sexta-feira, 5 de março de 2010

Medida Republicana: O Registo Cívil


Fig: Casamento realizado no Registo Civil, criado durante a 1ª República

O registo civil e o termo jurídico que designa o assentamento dos factos da vida de um individuo, tais como o nascimento, casamento, divorcio ou morte.

O registo civil em Portugal é oficialmente instituído pelo ‘’Código do registo civil’’ de 18 de Fevereiro de 1911 (alguns messes antes da promulgação da Constituição Portuguesa de 1911), sendo uma das principais realizações da 1ª República ao nível social .

Dia 200 de Abril de 1911, a ‘’Lei da Separação da Igreja do Estado’’ determina que todos os registos paroquiais anteriores a 1911 gozassem da eficácia civil e fossem transferidos das paróquias para as Conservatórias do Registo Civil.

De uma forma geral, há uma conservatória de Registo Civil em cada conselho português.

Em Lisboa esta localizada a conservatória dos registos centrais que e responsável pelos registos que envolvam cidadãos portugueses no estrangeiro pela gestão de qualquer tramite que diga respeito a nacionalidade Portuguesa.

Patrícia Dias
9º B Esc. Secundária Monte de Caparica

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Actividade: A Matemática e a República


Figura : 1

In: Diário de Notícias (17-06-2004).


Figura: 2


Como sabes, a Bandeira Nacional está dividida verticalmente em duas cores fundamentais, verde-escuro e escarlate (vermelho-vivo) e, sobreposta à união das cores, encontra-se a esfera armilar.

No mês de Junho de 2004, realizou-se, em Portugal, o Campeonato Europeu de Futebol, Euro 2004, e, em todo o país, as janelas encheram-se de bandeiras portuguesas.

Lê, com atenção, a tira de banda desenhada acima apresentada na figura 1, publicada no jornal Diário de Notícias, no dia 17 daquele mês.
Nesta banda desenhada, a informação relativa à Bandeira Nacional está de acordo com a legislação (uma bandeira «como deve ser»).

O Roberto fez, com a ajuda da sua mãe, uma bandeira portuguesa para colocar na janela do seu quarto.

Na figura 2 acima apresentada, está representado um esquema dessa bandeira, em tons de cinzento.

O rectângulo que se encontra do lado esquerdo corresponde ao rectângulo de cor verde da Bandeira Nacional.

Será que, neste esquema, o rectângulo referido ocupa efectivamente
da área total da bandeira?

Justifica a tua resposta, apresentando todos os cálculos que efectuares.


Participa!

Visita de Estudo ao Museu da Presidência da República


Alunos da Escola Secundária do Monte de Caparica em Belém






Alunos da ESMC a assistirem a filme sobre a 1ª república no Museu da Presidência





Alunos da ESMC em frente ao Museu da Presidência





Alunos da ESMC a assistirem a visita guiada ao Museu da Presidência




No Passado dia 19 de Fevereiro as duas turmas do nono ano (9º A, 9º B) e uma turma do 11º Ano (11ºD) da Escola Secundária do Monte de Caparica, acompanhados de seus professores, no âmbito da comemoração do Centenário da República, visitaram o Museu da Presidência da República. Este moderno e interactivo Museu da Presidência fica na belíssima zona de Belém num edifício mesmo junto aos portões do Palácio de Belém que é a residência oficial do Presidente da República. Os alunos tiveram oportunidade de ver artigos interessantes que explicam o período da 1ª república, o período de ditadura entre 1926 até 1976 e o período de democracia após 1976, o papel do presidente, os papéis históricos de passados presidentes e a origem de alguns dos símbolos nacionais. Viram também alguns dos presentes que os presidentes portugueses têm recebido de visitantes ao longo dos anos e ordens honoríficas. A visita correu muito bem, tendo estes apreendido novos conhecimentos e consolidado conhecimentos já adquiridos anteriormente.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A Revolução de 5 de Outubro de 1910

Vídeo sobre a Implantação da República
In: oceanodepalavras.blogspot.pt



A Revolução Republicana sucedeu-se após á queda da monarquia, iniciou se em Lisboa na madrugada de 4 de Outubro de 1910,, quando os militares republicanos e os populares pegaram em armas e grande parte se concentrou na Rotunda da praça do Marquês de Pombal.
A marinha de guerra bombardeou o Palácio das Necessidades, onde se encontrava o rei. Embora as tropas fiéis à Monarquia fossem em número superior, não conseguiram organizar-se para acabar com a revolta. A Revolução saiu vitoriosa.
Na manhã de 5 de Outubro de 1910 foi proclamada a República, pondo, assim, fim à Monarquia que, em Portugal, durou quase oito séculos.


Maria Alice Fortes

9º B Esc. Secundária Monte Caparica

A Implantação da República




Fig: Implantação da República
In: leravaler.wordpress.com

Nos dias 4 e 5 de Outubro alguns militares da marinha e do exército iniciaram uma revolta nas guarnições de Lisboa.
Tinham como objectivo derrubar a monarquia.
Às 8h do dia 5 de Outubro de 1910, José Relvas proclamava a república.
No regime da monarquia o filho mais velho subia ao trono e quando o mesmo morria sucedia-lhe o filho mais velho.
O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio.
Com a implantação da republica o governo já não tinha rei, mas sim um presidente, (eleito a votos).
A importância deste dia foi tal, que se decidiu que essa data fosse um feriado nacional.
Com a implantação da república em Portugal, houve várias mudanças, tais como: hino nacional, bandeira, moeda, etc.
O primeiro presidente eleito foi Manuel de Arriaga.

Visualize vídeo sobre a Implantação da República
In:British Pathe



Cátia Balsinha

9º B Esc. Secundária Monte Caparica

Símbolos da República: Moeda "O Escudo "




Fig: O Escudo
In: numisgaia.com

A moeda nacional - Escudo

No reinado de D. Duarte apareceu o meio-escudo de ouro, do qual nem o desenho se conhece. No reinado de D. João V cunharam-se também as dobras, múltiplos do escudo. Também nos reinados de D. José I, D. Maria I e D. João VI se cunharam escudos. O escudo era dividido em 100 partes chamados os centavos. No século XIX , o real surge como moeda unitária, sendo substituído em Dec/lei 22.5.1911, com a implantação da República, passando a ser o escudo a moeda unitária. Depois de 1914, por virtude da crise provocada pela Primeira Guerra Mundial, o escudo em papel (nota) experimentou uma descida rápida de valor, atingindo a sua menor correspondência em ouro, em Julho de 1924. Desde o segundo semestre de 1926 até Abril de 1928, o escudo sofre nova desvalorização, em consequência de dois aumentos de circulação, do agravamento da dívida flutuante interna e externa e do quase esgotamento das reservas de ouro que o Tesouro Nacional possuía em Londres.
O escudo, cujo, símbolo é o cifrão ($) foi a última moeda de Portugal antes do Euro. O escudo deu origem a outras variações de Escudo nas dependências africanas.
A designação provém da própria figuração nelas representada: um escudo. Eram de ouro baixo, 18 quilates e valiam 50 marcos. No dia 2.3.1998, Portugal é confirmado como um dos países da União Europeia e Monetária a partir de 1999 e a sua moeda é o euro
Transição de escudo para euro: 1ª fase 1.1,1999 – Dupla circulação do euro e escudo; 2ª fase até 1.1.2002; até 1.3.2002, as moedas de escudo deviam deixar de circular dando lugar ao euro.
A taxa de conversão entre escudos e euros foi estabelecida em 31-12-1998, tendo o valor de 1 euro sido fixado em 200,482 escudos.

Símbolos da República: Hino Nacional




Fig: O Hino Nacional
In: lopesmendonca.net

“A Portuguesa”

A moda de ter uma música que representasse o país só nasceu no século XIX. O hino que conhecemos hoje, foi proclamado nacional, em 19.6.1911, em Assembleia Nacional Constituinte. No entanto só em 1957 foi aprovada a versão oficial, por iniciativa do então Ministro da Presidência, Marcelo Caetano.
O hino “A Portuguesa” foi escrito por Alfredo Keil ( música) e a letra por Henrique Lopes de Mendonça, como resposta ao Ultimato inglês de 1890.Quando da implantação da República (5,10.1910), “A Portuguesa”, surge espontaneamente entre a população. Até aí (1890/1910) caiu em desgraça e chegou a ser proibida a sua execução.


Letra da "Portuguesa"

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!



Diogo Agostinho
9º B Esc. Secundária Monte Caparica