domingo, 21 de fevereiro de 2010

Actividade: A Matemática e a República


Figura : 1

In: Diário de Notícias (17-06-2004).


Figura: 2


Como sabes, a Bandeira Nacional está dividida verticalmente em duas cores fundamentais, verde-escuro e escarlate (vermelho-vivo) e, sobreposta à união das cores, encontra-se a esfera armilar.

No mês de Junho de 2004, realizou-se, em Portugal, o Campeonato Europeu de Futebol, Euro 2004, e, em todo o país, as janelas encheram-se de bandeiras portuguesas.

Lê, com atenção, a tira de banda desenhada acima apresentada na figura 1, publicada no jornal Diário de Notícias, no dia 17 daquele mês.
Nesta banda desenhada, a informação relativa à Bandeira Nacional está de acordo com a legislação (uma bandeira «como deve ser»).

O Roberto fez, com a ajuda da sua mãe, uma bandeira portuguesa para colocar na janela do seu quarto.

Na figura 2 acima apresentada, está representado um esquema dessa bandeira, em tons de cinzento.

O rectângulo que se encontra do lado esquerdo corresponde ao rectângulo de cor verde da Bandeira Nacional.

Será que, neste esquema, o rectângulo referido ocupa efectivamente
da área total da bandeira?

Justifica a tua resposta, apresentando todos os cálculos que efectuares.


Participa!

Visita de Estudo ao Museu da Presidência da República


Alunos da Escola Secundária do Monte de Caparica em Belém






Alunos da ESMC a assistirem a filme sobre a 1ª república no Museu da Presidência





Alunos da ESMC em frente ao Museu da Presidência





Alunos da ESMC a assistirem a visita guiada ao Museu da Presidência




No Passado dia 19 de Fevereiro as duas turmas do nono ano (9º A, 9º B) e uma turma do 11º Ano (11ºD) da Escola Secundária do Monte de Caparica, acompanhados de seus professores, no âmbito da comemoração do Centenário da República, visitaram o Museu da Presidência da República. Este moderno e interactivo Museu da Presidência fica na belíssima zona de Belém num edifício mesmo junto aos portões do Palácio de Belém que é a residência oficial do Presidente da República. Os alunos tiveram oportunidade de ver artigos interessantes que explicam o período da 1ª república, o período de ditadura entre 1926 até 1976 e o período de democracia após 1976, o papel do presidente, os papéis históricos de passados presidentes e a origem de alguns dos símbolos nacionais. Viram também alguns dos presentes que os presidentes portugueses têm recebido de visitantes ao longo dos anos e ordens honoríficas. A visita correu muito bem, tendo estes apreendido novos conhecimentos e consolidado conhecimentos já adquiridos anteriormente.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A Revolução de 5 de Outubro de 1910

Vídeo sobre a Implantação da República
In: oceanodepalavras.blogspot.pt



A Revolução Republicana sucedeu-se após á queda da monarquia, iniciou se em Lisboa na madrugada de 4 de Outubro de 1910,, quando os militares republicanos e os populares pegaram em armas e grande parte se concentrou na Rotunda da praça do Marquês de Pombal.
A marinha de guerra bombardeou o Palácio das Necessidades, onde se encontrava o rei. Embora as tropas fiéis à Monarquia fossem em número superior, não conseguiram organizar-se para acabar com a revolta. A Revolução saiu vitoriosa.
Na manhã de 5 de Outubro de 1910 foi proclamada a República, pondo, assim, fim à Monarquia que, em Portugal, durou quase oito séculos.


Maria Alice Fortes

9º B Esc. Secundária Monte Caparica

A Implantação da República




Fig: Implantação da República
In: leravaler.wordpress.com

Nos dias 4 e 5 de Outubro alguns militares da marinha e do exército iniciaram uma revolta nas guarnições de Lisboa.
Tinham como objectivo derrubar a monarquia.
Às 8h do dia 5 de Outubro de 1910, José Relvas proclamava a república.
No regime da monarquia o filho mais velho subia ao trono e quando o mesmo morria sucedia-lhe o filho mais velho.
O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio.
Com a implantação da republica o governo já não tinha rei, mas sim um presidente, (eleito a votos).
A importância deste dia foi tal, que se decidiu que essa data fosse um feriado nacional.
Com a implantação da república em Portugal, houve várias mudanças, tais como: hino nacional, bandeira, moeda, etc.
O primeiro presidente eleito foi Manuel de Arriaga.

Visualize vídeo sobre a Implantação da República
In:British Pathe



Cátia Balsinha

9º B Esc. Secundária Monte Caparica

Símbolos da República: Moeda "O Escudo "




Fig: O Escudo
In: numisgaia.com

A moeda nacional - Escudo

No reinado de D. Duarte apareceu o meio-escudo de ouro, do qual nem o desenho se conhece. No reinado de D. João V cunharam-se também as dobras, múltiplos do escudo. Também nos reinados de D. José I, D. Maria I e D. João VI se cunharam escudos. O escudo era dividido em 100 partes chamados os centavos. No século XIX , o real surge como moeda unitária, sendo substituído em Dec/lei 22.5.1911, com a implantação da República, passando a ser o escudo a moeda unitária. Depois de 1914, por virtude da crise provocada pela Primeira Guerra Mundial, o escudo em papel (nota) experimentou uma descida rápida de valor, atingindo a sua menor correspondência em ouro, em Julho de 1924. Desde o segundo semestre de 1926 até Abril de 1928, o escudo sofre nova desvalorização, em consequência de dois aumentos de circulação, do agravamento da dívida flutuante interna e externa e do quase esgotamento das reservas de ouro que o Tesouro Nacional possuía em Londres.
O escudo, cujo, símbolo é o cifrão ($) foi a última moeda de Portugal antes do Euro. O escudo deu origem a outras variações de Escudo nas dependências africanas.
A designação provém da própria figuração nelas representada: um escudo. Eram de ouro baixo, 18 quilates e valiam 50 marcos. No dia 2.3.1998, Portugal é confirmado como um dos países da União Europeia e Monetária a partir de 1999 e a sua moeda é o euro
Transição de escudo para euro: 1ª fase 1.1,1999 – Dupla circulação do euro e escudo; 2ª fase até 1.1.2002; até 1.3.2002, as moedas de escudo deviam deixar de circular dando lugar ao euro.
A taxa de conversão entre escudos e euros foi estabelecida em 31-12-1998, tendo o valor de 1 euro sido fixado em 200,482 escudos.

Símbolos da República: Hino Nacional




Fig: O Hino Nacional
In: lopesmendonca.net

“A Portuguesa”

A moda de ter uma música que representasse o país só nasceu no século XIX. O hino que conhecemos hoje, foi proclamado nacional, em 19.6.1911, em Assembleia Nacional Constituinte. No entanto só em 1957 foi aprovada a versão oficial, por iniciativa do então Ministro da Presidência, Marcelo Caetano.
O hino “A Portuguesa” foi escrito por Alfredo Keil ( música) e a letra por Henrique Lopes de Mendonça, como resposta ao Ultimato inglês de 1890.Quando da implantação da República (5,10.1910), “A Portuguesa”, surge espontaneamente entre a população. Até aí (1890/1910) caiu em desgraça e chegou a ser proibida a sua execução.


Letra da "Portuguesa"

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!



Diogo Agostinho
9º B Esc. Secundária Monte Caparica

Símbolos da República: Bandeira Nacional





Fig: Simbologia da Bandeira Nacional
In: a-implantacao-da-republica.blogspot.com
“A Bandeira”

No dia 19 de Junho de 1911, a Bandeira Nacional substituiu a Bandeira da Monarquia Liberal.
A Bandeira Nacional é dividida na vertical com duas cores fundamentais: verde-escuro do lado esquerdo e vermelho à direita.
O vermelho é a cor de força, coragem e alegria, que representa o sangue derramado pelos portugueses.
O verde é a cor da esperança e do mar, foi escolhido em honra de uma batalha onde esta cor deu a vitória aos portugueses. Ao centro, sobre as duas cores, tem o Escudo das Armas Nacionais, e a Esfera Armilar Manuelina, em amarelo e estimulada de negro
simboliza as viagens dos navegadores portugueses pelo Mundo, nos séculos XV e XVI. No meio o branco representa a paz; o Escudo lembra a defesa do território; as Quinas, a azul, representam as primeiras batalhas na conquista do País (diz-se que são os cinco reis mouros vencidos na Batalha de Ourique por D. Afonso Henriques); cada quina contém cinco pontos brancos que são as cinco chagas de Cristo que ajudou D. Afonso Henriques a vencer esta batalha; os sete castelos amarelos representam os castelos tornados aos mouros por D. Afonso III. A esfera armilar representa um símbolo que o Rei D. Manuel I escolheu para representar as descobertas marítimas. Esta bandeira tinha de simbolizar a ruptura com os anteriores símbolos nacionais. A polémica e as propostas apresentadas para a nova bandeira são inúmeras. O pintor Columbano Bordalo Pinheiro integra a Comissão designada para a escolha e opta pelo vermelho e o verde. Guerra Junqueiro, republicano protesta tentando conciliar com as anteriores; mas Bordalo Pinheiro considera o vermelho” viril por excelência”, a “ cor da conquista e do risco”, porque as sociedades modernas não querem brandura, reclamam estímulo” O verde é a cor “ mais convêm aos homens do provir”.


Diogo Agostinho

9º A Esc. Secundária Monte Caparica

A Agitação Social da 1ª República




Fig: Capa da Revista ABC
In:cvhgp2.wordpress.com

Nos últimos anos da 1º República existiu uma grande instabilidade política com bastantes conflitos entre partidos, que deu origem a mudanças constantes de governo.
O povo fazia constantes revoltas e greves, devido à subida de preços, principalmente da comida e salários mais reduzidos.
A imagem acima apresentada foi feita pela revista ABC como título “A RIR ano novo, vida velha”. Esta imagem representa os vários problemas sociais e políticos da 1º República.

Pedro Pinto
9º B Esc. Secundária Monte de Caparica

António José de Almeida




Republicano António José de Almeida
In: motg.blogs.sapo.pt/arquivo/ph_ajalmeida2.jpg


António José de Almeida (1866 – 1929) nasceu em Vale da Vinha, concelho de Penacova, em 1866, e tinha 25 anos quando se deflagrou a revolta do Porto em 31 de Janeiro de 1891. Formou-se em Medicina e destacou-se por ser um eloquente orador. Em 23 de Março de 1890 publicou no jornal académico "O Ultimatum", o artigo Bragança, sendo o autor processado. Defendeu-o o Doutor Manuel de Arriaga mas foi condenado a três meses de prisão o que espalhou o seu nome, até aí pouco conhecido. Publicou então, o livro Desafronta e Palavras de um intransigente.
Quando terminou o curso partiu para S. Tomé. Ali exerceu clínica, notabilizando-se no tratamento das doenças dos países quentes, adquirindo fortuna.
No funeral de Rafael Bordalo Pinheiro, conquistou as admirações pela brilhante e ousada oração que pronunciou. Tornou-se um dos mais queridos chefes da republicana. Combateu em comícios ao lado de Afonso Costa, Alexandre Braga, Bernardino Machado, Manuel de Arriaga e outros célebres oradores do movimento democrático. Foi eleito deputado do seu partido em 1906.
Tomou parte na conspiração contra a ditadura de João Franco sendo enclausurado quando dos acontecimentos de Janeiro de 1908. Posto em liberdade, continuou a sua propaganda nas páginas dum panfleto, Alma Nacional, e no livro A Monarquia Nova.
Proclamada a República, foi escolhido para a pasta do Interior no Governo Provisório e fundou o jornal "República.
Depois da revolução de Sidónio Pais, deflagrada a 5 de Dezembro de 1918, e da revolta monárquica de Monsanto, a 19 de Janeiro de 1919, António José de Almeida foi eleito para a presidência da República, em 6 de Agosto, cargo que assumiu até 5 de Outubro de 1923.
Sofrendo de gota durante grande parte da sua vida, foi-se gradualmente afastando da política. Faleceu na madrugada de 31 de Outubro de 1929. No seu funeral estavam presentes individualidades de todos os partidos políticos.


Diogo Balé

9º A Esc. Secundária Monte Caparica

Teófilo Braga





Fig: Retrato do republicano Teófilo Braga
In: reference.findtarget.com

Joaquim Teófilo Fernandes Braga nasceu em Ponta Delgada no dia 24 de Fevereiro de 1843 e morreu em Lisboa no dia 28 de Janeiro de 1924.
Foi um político, escritor e ensaísta português.

Politica:
É activo na política portuguesa desde 1878, ano em que concorre a deputado pelos republicanos federalistas. Exerce vários cargos de destaque nas estruturas do Partido Republicano Português. Em 1 de Janeiro de 1910 torna-se membro efectivo do directório político, conjuntamente com Basílio Teles, Eusébio Leão, José Cupertino Ribeiro e José Relvas.
A 28 de Agosto de 1910 é eleito deputado por Lisboa, e em Outubro do mesmo ano torna-se presidente do Governo Provisório.

Obras:
• Visão dos Tempos (1864)
• Tempestades Sonoras (1864)
• Torrentes (1869)
• Miragens Seculares (1884)

Ensaio:
• História da Literatura Portuguesa [Introdução] (1870)
• Camões e o Sentimento Nacional (1891)
• História da Universidade de Coimbra (1891 - 1902) – em 4 volumes
• História da Literatura Portuguesa (1909 - 1918) – em 4 volumes



Palavras:
• O Partido Republicano Português foi o partido que propôs e conduziu à substituição da Monarquia Constitucional por uma República Liberal Parlamentar, em Portugal.
• Directório Politico, em direito eleitoral, é um órgão de administração de um partido político. É escolhido entre as pessoas filiadas ao respectivo partido para compor sua directoria.

André Paramês

9º A esc. Secundária Monte Caparica

A Crise Económico-Financeira da 1ª República

Decorria o ano de 1910 a 5 de Outubro do mesmo ano, Machado dos Santos chefiou um movimento militar com um forte apoio dos militares e média burguesia e implantou a 1ª República em Portugal.
O rei D. Manuel II foi afastado do poder, embarcando com a família para o exílio em Inglaterra.
O governo provisório foi presidido por Teófilo Braga até à eleição do governo definitivo.
A constituição de 1911 institui uma República democrática que consagrou a divisão tripartida dos poderes; a soberania da nação e regime parlamentar.
Entretanto foi eleito Manuel de Arriaga 1º Presidente da República Portuguesa.
Dado que a República se iniciou com vários problemas, entre eles: a dívida pública; as despesas do Estado superiores às receitas; elevados pedidos de empréstimos, bem como o pagamento de juros elevados; a desvalorização da moeda; o aumento dos preços e salários que não acompanhavam a devida subida.
Com a entrada na 1ª Guerra Mundial e com constantes mudanças de Governo, muitos mortos e as grandes despesas assumidas para a guerra, levaram a que sucedesse a crise económico-financeira, o que levou à queda da 1ª República.
Isamara
9º A Esc. Secundária Monte Caparica

A Constituição de 1911




Fig: Constituição de 1911

In:evora-evora.olx.pt


A Constituição Política da República Portuguesa de 1911, diploma regulador da vida política da I República, destaca-se por ter consagrado um novo regime político, é o mais curto texto da história constitucional portuguesa, tendo apenas 87 artigos, agrupados por sete títulos, os títulos são:

Da forma do Governo e do território da Nação Portuguesa;
Dos direitos e garantias individuais;
Da Soberania e dos Poderes do Estado;
Das Instituições locais administrativas;
Da Administração das Províncias Ultramarinas;
Disposições Gerais;
Da Revisão Constitucional.

O texto constitucional foi aprovado em 21 de Agosto de 1911 pela Assembleia Nacional Constituinte, após a revolução Republicana do 5 de Outubro, chefiada por por Teófilo Braga (1º chefe de governo provisório). As suas características são: - O poder legislativo é exercido pelo Congresso da República, formado por duas Câmaras, a Câmara dos Deputados e Senado, eleitas por sufrágio directo dos cidadãos eleitores. Os deputados são eleitos por três anos e os senadores por seis anos, sendo uma das suas funções a eleição do Presidente da República; - O poder executivo é executado pelo Presidente da República e os seus ministros; - O poder judicial é executado pelos Tribunais.
André Jacinto
9º A Esc. Secundária Monte Caparica

Sampaio Bruno



Fig: O Republicano Sampaio Bruno
In: centenariodarepublica.org



Nascido no Porto a 30 de Novembro de 1857, Sampaio Bruno (pseudónimo de José Pereira de Sampaio) formou-se em Medicina em 1876, tendo frequentado a Escola Politécnica de Lisboa até 1878, altura em que, por falta de saúde, a abandonou. Este facto foi determinante na sua escolha profissional: o jornalismo, a actividade em que se destacou. Aos quinze anos de idade já colaborava em jornais estudantis como o “Laço Branco”, o “Vampiro” e a “Gazeta do Realismo”. Em 1874, no Porto, publicou o seu primeiro livro, “Análise da Crença Cristã – Estudos críticos sobre o cristianismo” e Exilou-se, mais tarde, em Paris, devido à sua participação no movimento republicano, onde escreveu “Manifesto dos Emigrados da Revolução Republicana” (1891) e “Notas do Exílio” (1893). Regressou a Portugal, tendo participado activamente na luta do Partido Republicano Português contra o regime monárquico. Após a proclamação da República, em 1910, foi nomeado director da Biblioteca Municipal do Porto. Para além de ter colaborado em diversos jornais e revistas, Sampaio Bruno escreveu obras como: “Geração Nova” (1886), “O Brasil Mental” (1898), “O Encoberto” (1904), “Os Modernos Publicistas Portugueses” (1906), “A Questão religiosa” (1907), “Portuenses Ilustres” (1907-1908), “A Ditadura – subsídios morais para seu juízo crítico” (1909) e “O Porto Oculto – obra para servir de remate e conclusão à dos «Portuenses Ilustres» ” (1912). Sampaio Bruno morreu, no Porto, a 11 de Novembro de 1915.
Hugo Ferreira
9º A Esc. Secundária Monte Caparica

O Regicídio


Rei D. carlos: vítima de regícídio em 1908
In: opensoft.cm-lisboa.pt

Visualize aqui o Vídeo Comemorativo do Centenário do regicídio
In: Renascensa





Dia 1 de Fevereiro de 1908, no Terreiro do Paço em Lisboa, marcou profundamente a História de Portugal, uma vez que dele resultou a morte do Rei D. Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe Real D. Luís Filipe
O atentado foi uma consequência do clima de crescente tensão que perturbava o aspecto politico português.
No regresso de mais uma estadia em Vila Viçosa, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço. De um só golpe, Costa e Buiça, decapitavam a monarquia portuguesa, deixando o trono nas mãos de um pouco preparado D. Manuel, sem capacidade nem margem de manobra para gerir uma situação política explosiva que culminaria com a queda da monarquia e a implantação da República a 5 de Outubro de 1910
Lançou-se um rigoroso inquérito aos acontecimentos, que ao longo dos dois anos seguintes veio a apurar que o atentado, fora cometido por membros da Carbonária, que pretendia enfraquecer a Monarquia. O processo de investigação estava concluído nas vésperas do 5 de Outubro, e o começo do processo judicial estava marcado para 25 do mesmo mês. Entretanto, tinham sido descobertos mais suspeitos do assassinato como Alberto Costa, Aquilino Ribeiro, Virgílio de Sá, Domingos Fernandes e outros. Alguns dos elementos estavam refugiados no Brasil e em França, e dois pelo menos foram mortos pela Carbonária.


Ruben Araújo


9º A Esc. Secundária Monte Caparica

Afonso Costa

Afonso Costa licenciou-se (1894) e doutorou-se (1895) em Direito na Universidade de Coimbra, com um trabalho sobre o tema A Igreja e a Questão Social. Foi um advogado de grande prestígio e um dos juristas mais respeitados do seu tempo devido ao rigor na fundamentação das suas teses. Foi professor na Universidade de Coimbra (Direito Civil, 1896, Economia Política, 1896 98 e Organização Judiciaria, 1897 1901), na Escola Politécnica de Lisboa (Economia Política, 1911), na Faculdade de Estudos Sociais e de Direito (depois Faculdade de Direito) de Lisboa – que fundou (1913) e de que foi o primeiro director – e no Instituto Superior de Comércio (1915).
Republicano desde a juventude, publicou (1890), com António José de Almeida, o jornal anti-monárquico Ultimatum e esteve implicado nas revoltas de 31 de Janeiro de 1891 e de 28 de Janeiro de 1908, tendo então sido preso. Ainda durante a monarquia, foi deputado pelo Partido Republicano (1899, 1906-07, 1908 e 1910), destacando-se pela violência dos seus discursos contra o regime monárquico e desempenhando assim um importante papel na agitação política que antecedeu a sua queda.
Proclamada a República (1910, 5 de Outubro), foi parlamentar entre 1911 e 1926, assumiu funções governativas como Ministro da Justiça (1910-11), Ministro das Finanças (1913-14 e 1915-17) e Presidente do Ministério (1913-14, 1915-16 e 1917), tendo sido um dos principais ideólogos do regime republicano, contribuindo muito para a construção da sua estrutura política e jurídica.
Para além do contributo que deu à Constituição Republicana (1911), devem-se-lhe as iniciativas políticas que conduziram à elaboração de leis como a Lei da Família, a Lei do Registo Civil, a Lei do Divórcio, a Lei da Separação do Estado e das Igrejas (1911), a Lei do Inquilinato, a Lei da Reorganização Judiciária, a Lei da Reforma Monetária, a Lei da Expulsão das Ordens Religiosas, ou seja de principais realizações da República. Deve-se-lhe também a elaboração do primeiro Orçamento de Estado devidamente organizado e equilibrado desde o estabelecimento do liberalismo em Portugal. Defensor da causa aliada, foi um dos promotores da participação de Portugal na 1ª Grande Guerra.
Foi o principal instigador da revolta contra a ditadura de Pimenta de Castro (1915) e esteve posteriormente preso durante três meses, acabou por se exilar em Paris (1918).
Quando se retomou a normalidade democrática no país, foi sucessivas vezes instado a constituir ministério ou a aceitar a pasta das finanças mas recusou sempre, preferindo permanecer no estrangeiro, onde acabou por desempenhar diversas missões diplomáticas importantes e, designadamente, as da presidência das delegações portuguesas à Conferência da Paz (1919) e à Sociedade das Nações (1920 e 1925-26), onde também presidiu (1926) à sua Assembleia Geral.
No seguimento da revolução de 1926 (28 de Maio) que, depois de um período de ditadura militar, lançou as bases do Estado Novo, foram-lhe retirados todos os cargos oficiais que ocupava.
Maike Santos

A Carbonária Portuguesa


Fig: "O Regicídio cometido por elementos da Carbonária Portuguesa"
In:historiaaraposo.files.wordpress.com


Este documento tratará de retratar a Carbonária, sociedade secreta, que existiu em Portugal durante os séculos XIX e XX. Para muitos o conceito de sociedade secreta poderá parecer confuso. Ao longo deste documento darei especial atenção à Carbonária Portuguesa, que é responsável pela implantação da República a 5 de Outubro de 1910 em Portugal. A Carbonária está envolta em muitos mistérios e pouco se sabe sobre ela, alguma da informação é contraditória e absurda. E até podem ter sido os carbonários a inventar a famosa massa à Carbonara, como refere os textos. Apesar de todos os rituais e termos confusos a Carbonária é, na verdade, muito simples se lhe prestarmos um bocadinho de atenção…

As Sociedades Secretas pressupõem algo que implica assinalar a sua existência, o secretismo, principalmente em relação aos seus membros. Porém tem-se conhecimento de diversas sociedades secretas, como a Maçonaria, a Opus Dei, os Templários e a Carbonária, assim como das suas actividades. Actualmente as sociedades secretas são olhadas com um certo receio, sendo muitas vezes associadas a actividades terroristas, este não é, contudo, o propósito de todas as sociedades. A noção de sociedade secreta é muito delicada, pois não são todas iguais entre si, pelo contrário, a tendência é para se individualizarem com rituais, organização, temáticas e objectivos diferentes. Algumas sociedades secretas mais conhecidas são: prelatura da Santa Cruz e Opus Dei, cujo significado é "Obra de Deus", foi criado a 2 de Outubro de 1928 pelo Beato Josemaría Escrivã de Balaguer em Madrid. Pertencente à Igreja, a Opus Dei tem por missão espalhar a mensagem de Deus, segundo a qual todos os baptizados deverão procurar a santidade, Carbonária, Maçonaria.

A Carbonária foi muitas vezes uma associação paralela. Sociedade secreta essencialmente política, adversa do clericalismo e das congregações religiosas, tendo por objectivo as conquistas da liberdade e a perfectibilidade humana, impunha aos seus filiados, possuíram ocultamente uma arma com os competentes cartuchos". Contribuía directa e indirectamente para a educação popular e assistência aos desvalidos. "Tinha uma hierarquia própria, em certos aspectos semelhante à maçonaria, tratando os filiados por "primos". Os centros de reunião e aglomerações de associados chamavam-se, por ordem crescente de importância, "choças", "barracas" e "vendas". A Carbonária Portuguesa, à qual pertenceram pessoas da mais elevada categoria social, parece ter sido estabelecida em 1822 (ou 1823) "por oficiais italianos que procuravam, por meio de sociedades secretas, revolucionar toda a Europa Meridional". Ao longo dos séculos a sua intervenção fez-se sentir em muitos momentos críticos da vida nacional. O Regicídio do Rei D. Carlos e do Príncipe Herdeiro D. Luis Filipe que tanto contribuiu para aqueda do regime monárquico, foi cometido por elementos da carbonária portuguesa, que utliza a violência para atingir seus objectivos.


Salvador Vaz


9º A Esc. Secundária Monte Caparica

A Maçonaria Portuguesa



Símbolo da Maçonaria Portuguesa
In:maconariaportugal.com


A Maçonaria Portuguesa contribuiu fortemente para a queda da monarquia e implantação da républica em 5 de outubro de 1910. Vejamos quais os ideais defendidos por esta sociedade secreta:


A Maçonaria é uma Ordem iniciática e ritualista, universal e fraterna, filosófica e progressista, baseada no livre pensamento e na tolerância, que tem por objectivo o desenvolvimento espiritual do homem com vista á construção de uma sociedade mais livre, justa e igualitária.

A Maçonaria não aceita dogmas, combate todas as formas de opressão, luta contra o terror, a miséria, o sectarismo e a ignorância, combate a corrupção, enaltece o mérito, procura a união de todos os homens pela prática de uma Moral Universal e pelo respeito da personalidade de cada um. Considera o trabalho como um direito e um dever, valorizando igualmente o trabalho intelectual e o trabalho manual.

A Maçonaria é uma Ordem de duplo sentido: de instituição perpétua e de associação de pessoas ligadas por determinados valores, que perseguem determinados fins e que estão vinculadas a certas regras.

É Iniciática, porque só pode nela ingressar quem se submeta á cerimónia de iniciação, verdadeiro “baptismo” maçónico, que significa literalmente o começo, e simboliza a passagem das trevas á “Luz”.

É ritualista, porque as suas reuniões obedecem a determinados ritos, que traduzem simbolicamente, sínteses e sabedoria, remontando aos tempos mais recuados.

É universal e fraterna, porque o seu fim último é a fraternidade universal, ou seja, o estabelecimento de uma única família na face da Terra, em que os Homens sejam, no seio da Ordem, verdadeiramente irmãos, sem qualquer distinção de raça, sexo, religião, ideologia e condição social.

Como escreveu Fernando Pessoa, “a Nação é a escola presente para a Super-Nação futura”. Amar a Pátria e a Humanidade é outro dos deveres dos Maçons.

É filosófica porque, ultrapassada a fase operativa (corporações de arquitectos/construtores medievais), transformou-se numa associação de carácter especulativo, procurando responder às mais profundas interrogações do Homem. Conserva contudo, o vocabulário, os utensílios e a simbologia dos pedreiros construtores dos antigos templos.

Afinal, o fim último da Maçonaria é a construção de um Homem novo e de uma Sociedade nova. Por isso, todos os seus ritos assentam na ideia de construção e são baseados na geometria, a mais nobre das artes, porque só ela permite compreender a medida de todas as coisas. Assim se justifica que a régua, o esquadro e o compasso continuem a ser instrumentos privilegiados do pensamento maçónico.

É progressista, porque visa o progresso da Humanidade, no pressuposto de que é possível um homem melhor numa sociedade melhor. Encurtar as desigualdades e reduzir as injustiças sociais é um dos seus objectivos, através da elevação moral e espiritual de cada indivíduo. Porém a Maçonaria não é uma instituição política e, muito menos, partidária. Está acima de todos os partidos, coexistindo nela pessoas das mais diversas sensibilidades, crenças e ideologias... A Maçonaria é assim um espaço de diálogo e de tolerância. A sua influência na Sociedade não se exerce directamente, mas apenas indirectamente, através do exemplo, da pedagogia e da influência individual dos seus membros nos locais onde exercem a sua actividade: no emprego, nos partidos, nas organizações cívicas e sociais...

É livre pensadora, porque não aceita dogmas, pratica a tolerância e respeita a liberdade absoluta de consciência. O Maçon tem o direito de examinar e de criticar todas as opiniões e de discutir todos os problemas, sem quaisquer peias ou limitações. A Maçonaria é anti-dogmática, tanto no aspecto político como religioso ou filosófico. A política e a religião pertencem ao foro íntimo de cada um e não podem ser discutidas, salvo nos termos genéricos acima referidos, para não abalar a união do povo maçónico, pois, como se disse, a instituição congrega pessoas de todas as crenças ou sem crença nenhuma, de todas as ideologias não totalitárias.


Silvino
9º A Esc. Secundária Monte Caparica

Basílio Teles


Fig: Basílio Teles: Grande figura do Partido Republicano
In:cvc.instituto-camoes.pt


Basílio Teles nasceu no Porto, na freguesia de Massarelos, a 14 de Fevereiro de 1856.
Após a conclusão dos estudos preparatórios, ingressou na Academia Politécnica e, em 1875, na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, instituição que abandonou devido a eventuais conflitos com o mestre Antunes Lemos e com o mestre Vicente Urbino de Freitas.
Após o abandono dos estudos universitários ministrou, no ensino liceal, as disciplinas de Literatura, Filosofia e Ciências Naturais e colaborou em jornais políticos e literários, nomeadamente no Intransigente.
De seguida, envolveu-se nas discussões políticas do tempo. Filiou-se no Partido Republicano, cooperou em jornais republicanos, do Porto e de Lisboa, integrou o Clube de Propaganda Democrática do Norte e o Directório do Partido Republicano (de 1897 a 1899 e de 1909 a 1911) e envolveu-se na Revolta de 31 de Janeiro de 1891, ou seja na primeira tentativa de derrube da monarquia. Tudo isto, conduziu-o ao exílio e motivou a escrita Do Ultimatum ao 31 de Janeiro, uma obra patriótica e exaltadora dos ideais republicanos.
Na sequência da concessão de uma amnistia, regressou ao país, deixando definitivamente a vida política activa, sem, no entanto, renunciar aos ideais democráticos.
Aquando da formação do Governo Republicano de 1910 recusou assumir a Pasta das Finanças. No entanto, enviou a Teófilo Braga uma revolucionária proposta governativa.

Em 1911 publicou Ditaduras, uma obra onde compilou os artigos publicados no diário portuense "A Voz Pública.
Em 1912, depois da queda do governo de Augusto Vasconcelos, foi convidado pelo presidente da República a organizar um ministério, mas uma vez mais declinou o convite, alegando motivos de saúde, e aconselhando a entrega da chefia do ministério a Afonso Costa.

Durante a I Guerra Mundial editou diversas obras sobre o conflito ou inspirados por ele (Na Flandres, O nó dos Balcãs, A França e a guerra de 70, A situação militar europeia, A Inglaterra pacifista, O Imperialismo germânico, entre outros).
A 15 de Maio de 1915 rejeitou mais um cargo político, desta vez a Pasta da Guerra.
Vivia para escrever e estudar. E, numa atitude de cidadania activa, não deixou de apontar os defeitos que encontrava no instável regime republicano que sempre defendera.
Era um homem respeitado e admirado nos círculos intelectuais e políticos, apesar de ser um solitário..
Basílio Teles foi uma reputada figura do seu tempo, o que se deveu à intervenção política, à actividade de publicista crítico da Iª República (1910-1926) e, também, às reflexões económicas, sociais, políticas, históricas e filosóficas.
Da sua obra escrita podem destacar-se: O Problema Agrícola (1899), Estudos Históricos e Económicos (1901), Introdução do Problema do Trabalho Nacional (1902), Figuras Portuenses - livro resgatado do esquecimento pela sua viúva Teles e publicado em 1961 - e Memórias Políticas (obra póstuma, publicada em 1969, com introdução de Costa Dias).
Carina Júlio
9º A Esc. Secundária Monte Caparica

Henriques Nogueira



Fig: Busto de Henriques Nogueira
In: Arqnet

José Félix Henrigues Nogueira era escritor e jornalista e político, municipalista e iberista, defensor do associativismo e do cooperativismo, precursor da republica e adepto do socialismo académico. Nasceu a 15 de Janeiro de 1823 no concelho de Torres vedras, faleceu com turbeculose a 23 de Janeiro de 1858 em lisboa com 35 anos de idade.
Apesar da sua morte prematura, José Félix produziu obras importantes para o aparecimento da primeira República Portuguesa, a sua obra “ Estudos sobre a reforma em Portugal” foi umas das bases para para tal.

Obras publicadas:
1851- “Estudo sobre a Reforma em Portugal”.
1852- “ Almanaque Democrático” .
1856- “O Município no século XIX” .

O Partido Socialista


Fig: Elementos do Partido Socialista
In:centenario-republica.blogspot.com

O Partido Socialista (1875 /1993) foi um partido político português fundado em 10 de Janeiro de 1875 na sequência do Congresso de Haia associação internacional dos trabalhadores o qual votara a criação de partidos socialistas nacionais. Da sua primeira comissão directiva fizeram parte José Fontana, José Correia Nobre França e José Tedeschi. Também em linha com o Congresso de Haia, o Partido assumia-se como marxista e federalista e rejeitava as propostas de pendor anarquista. Teve como órgãos de imprensa os periódicos: O protesto, em Lisboa e o Operário, no porto, os quais se fundiram para dar origem a Protesto Operário. O primeiro programa foi aprovado em 1895. O Partido socialista ou operário, embora não contasse em Portugal com muitos apoiantes e com um operariado pouco numeroso, através da sua crítica à sociedade capitalista e a não aceitação da propriedade privada dos meios de produção, contribuiu para o combate às desigualdades e para a crise e queda da monarquia. Com um percurso político complexo, o Partido Socialista Português sobreviveu até à efectiva supressão da acção dos partidos políticos operada pelo governo da Ditadura Nacional em 1927. Em 1993 ainda realizou uma Conferência Nacional, em Coimbra, nas vésperas da entrada em vigor da constituição portuguesa 1993 que ilegalizou os partidos políticos. Alguns dos seus membros mais destacados foram personalidades provenientes de outros partidos democráticos, da aliança do partido socialista.


Abnildo D'Alva
9º A Esc. Secundária Monte de Caparica

Revolta de Maria da Fonte

Maria da Fonte, assim chamada por ter origem no Minho foi uma mulher instigadora dos motins que levaram à Revolta no norte de Portugal no Reinado de dona Maria II, no ano de 1846.
Esta Revolução teve como base as alterações dos Privilégios e os Hábitos então
em vigor.
Estes motins foram feitos predominantemente pelas mulheres. Em poucas semanas, a revolução Propagou-se por todo o Minho e Trás-os-Montes e mais tarde pelas Beiras e Estremadura, estava generalizada a insurreição.
A Rainha de Portugal demite o governo obrigando os generais envolvidos a fugirem de Portugal. Entretanto, fez-se um golpe de estado que tem como Principal o apoiante o marechal Saldanha. Entretanto começou uma guerra civil com o nome Portuleia que passou a ser utilizado para designar o povo.
Para acabar com a patuleia, assinaram a convenção de gramido.
Dulcilina Teixeira
9ºA Esc. Secundária Monte de Caparica

As Realizações da 1ª República


Fig: A Constituição de 1911
In:www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt


Vídeo de Homenagem à 1ª República
In: Youtube
Visualize aqui:



Quais as realizações da 1.ª República?

Os dirigentes do Partido republicano governavam o País com um Governo Provisório, com seu presidente Teófilo Braga . A assembleia Constituinte elaborou a Constituição de 1911, elegendo Manuel de Arriaga como seu primeiro Presidente da República constitucional. A nova constituição instalou um sistema de democracia parlamentar ou seja, há que ter em conta todo o poder legislativo a comando da Câmara dos Deputados e do Senado sobre o poder executivo. O regime republicano passa a ter uma Legitimidade constitucional e democrática criando limitações aos direitos políticos por exemplo fazendo com que apenas os homens que soubessem ler e escrever (pequena %percentagem minoria) é que tinham direito ao voto. Os republicanos substituíram símbolos da Monarquia com uma nova bandeira (a bandeira da república), um novo hino nacional (A Portuguesa) e uma nova moeda (o escudo). O Governo Provisório aprovou uma série de leis destacando-se as seguintes:

Lei de Família, tanto os homens e tanto como as mulheres têm direitos iguais no casamento;

Leis da Separação do Estado da Igreja, proibição do ensino religioso nas escolas, expulsando ordens religiosas e nacionalizações das propriedades da igreja;

Leis da Greve, que regulava o direito à Greve;


Rui Varela

9º A Esc. Secundária Monte de Caparica

O Partido Republicano



Fig: O Partido Republicano
In:lamarguerite.blogspot.com

A crise Monarquica

Em 1890-1892, a Europa sofre uma crise económico-financeira que abateu-se também sobre Portugal. Falência de bancos ou empresas, aumento das dívidas, a desvalorização da moeda entre muitos mais sinais de crise. Portugal entrou num descontentamento social que manifestou-se na organização de manifestações e greves, logo na década de 70 do século XIX, formou-se o Partido Republicano.

O Partido Republicano

Partido Republicano Português foi fundado em 1876 por um grupo de ideais descontentes com o regime liberal português ou seja esse descontentamento foi gerado por causa do “ Ultimato Inglês” (a expulsãodas forças portuguesas das terras ocupadas do <>), a forma com que a Monarquia agiu fez com que a nação se sentisse humilhada em relação a esse acontecimento. Em 31 de Janeiro de 1891, no Porto, deu-se a 1.ª tentativa de implantação da republica e derrube da monarquia que acabou de falhar.

O que é o republicanismo?

O republicanismo é a doutrina politica em que quem dirige a Nação é um presidente, eleito pelos cidadãos. Os principais ideais ou difusores foram os escritores Ramalho Ortigão, Teófilo Braga, Sampaio Bruno e Guerra Junqueiro. O movimento republicano contava com o apoio da pequena média burguesia, do operariado e das actividades revolucionárias de sociedades secretas, a Maçonaria e a Carbonária. O republicanismo defendia uma descentralização política, económica e a dinamização do poder local.

Revolução Republicana de 5 de Outubro

No dia 5 de Outubro de 1910, deu-se a revolução republicana pela acção de militares de baixa patente (sargentos, alferes e civis das classes médias). Com a queda da Monarquia, com o regicídio de 1908 do Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro (D. Luís Filipe), que foram assassinados e a sucessão de D. Manuel II ao trono, o país se caminha para a Implantação da República.


Rui Varela
9ºB Esc. Secundária Monte Caparica

Crise e Queda da Monarquia




Fig: A República
In: galileu.esamadora.dyndns.org

pelo Estado. As dificuldades da Monarquia foram aproveitadas pelo Parlamento Republicano, fundado em 1876. No dia 31 de Janeiro de 1891, desencadearam no Porto uma revolução. Mas sem êxito, pois as forças republicanas foram derrotadas.
Para ultrapassar as dificuldades, o rei D.Carlos (1889-1908) enveredou por uma governação autoritária. Autorizou João Franco, chefe do Governo, a dirigir o país em ditadura (1907-1908), que foi então dissolvido. Em 1908, quando a família real regressava de Vila Viçosa, o rei D.Carlos e o príncipe herdeiro D.Luís Filipe foram assassinados no Terreiro do Paço, em Lisboa. D.Manuel, de 18 anos, filho do monarca assassinado, subiu ao trono. No dia 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, uma revolução pôs fim à Monarquia e implantou a República.
Pablo
9º A Esc. Secundária Monte Caparica