Rei D. carlos: vítima de regícídio em 1908
In: opensoft.cm-lisboa.pt
Visualize aqui o Vídeo Comemorativo do Centenário do regicídio
In: Renascensa
Dia 1 de Fevereiro de 1908, no Terreiro do Paço em Lisboa, marcou profundamente a História de Portugal, uma vez que dele resultou a morte do Rei D. Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe Real D. Luís Filipe
O atentado foi uma consequência do clima de crescente tensão que perturbava o aspecto politico português.
No regresso de mais uma estadia em Vila Viçosa, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço. De um só golpe, Costa e Buiça, decapitavam a monarquia portuguesa, deixando o trono nas mãos de um pouco preparado D. Manuel, sem capacidade nem margem de manobra para gerir uma situação política explosiva que culminaria com a queda da monarquia e a implantação da República a 5 de Outubro de 1910
Lançou-se um rigoroso inquérito aos acontecimentos, que ao longo dos dois anos seguintes veio a apurar que o atentado, fora cometido por membros da Carbonária, que pretendia enfraquecer a Monarquia. O processo de investigação estava concluído nas vésperas do 5 de Outubro, e o começo do processo judicial estava marcado para 25 do mesmo mês. Entretanto, tinham sido descobertos mais suspeitos do assassinato como Alberto Costa, Aquilino Ribeiro, Virgílio de Sá, Domingos Fernandes e outros. Alguns dos elementos estavam refugiados no Brasil e em França, e dois pelo menos foram mortos pela Carbonária.
O atentado foi uma consequência do clima de crescente tensão que perturbava o aspecto politico português.
No regresso de mais uma estadia em Vila Viçosa, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço. De um só golpe, Costa e Buiça, decapitavam a monarquia portuguesa, deixando o trono nas mãos de um pouco preparado D. Manuel, sem capacidade nem margem de manobra para gerir uma situação política explosiva que culminaria com a queda da monarquia e a implantação da República a 5 de Outubro de 1910
Lançou-se um rigoroso inquérito aos acontecimentos, que ao longo dos dois anos seguintes veio a apurar que o atentado, fora cometido por membros da Carbonária, que pretendia enfraquecer a Monarquia. O processo de investigação estava concluído nas vésperas do 5 de Outubro, e o começo do processo judicial estava marcado para 25 do mesmo mês. Entretanto, tinham sido descobertos mais suspeitos do assassinato como Alberto Costa, Aquilino Ribeiro, Virgílio de Sá, Domingos Fernandes e outros. Alguns dos elementos estavam refugiados no Brasil e em França, e dois pelo menos foram mortos pela Carbonária.
Ruben Araújo
9º A Esc. Secundária Monte Caparica
O regicídio
ResponderEliminarDo estudo que elaborei sobre o regicídio partilho com vocês algumas ideias:
Durante todo o reinado de D. Carlos, o país encontrou-se a braços com crises políticas e económicas. Face à instabilidade geral, motivada pelo chamado rotativismo, D. Carlos nomeou o regenerador liberal João Franco como primeiro-ministro. Este, afrontado pelos constantes ataques solicitou ao Rei que dissolvesse o parlamento, D. Carlos acedeu. A oposição lançara então uma forte campanha contra o governo, alegando que se estava em ditadura. Este regime ditatorial foi o início do movimento republicano. Como era habitual no início de cada ano, D. Carlos partiu com toda a família para Vila Viçosa. Entretanto, a situação política agravava-se em Lisboa, com a oposição ao franquismo, estalando uma revolta. João Franco preparou um decreto prevendo o degredo dos revoltosos republicanos. O rei assinou o decreto. A 1 de Fevereiro de 1908, a família real regressou. A família real subiu para uma carruagem aberta em direcção ao Palácio das Necessidades. A carruagem com a família real foi então atacada e o rei morto a tiro.
Diogo Pina
9º B Esc. Secundária Monte Caparica