Fig: "O Regicídio cometido por elementos da Carbonária Portuguesa"
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Este documento tratará de retratar a Carbonária, sociedade secreta, que existiu em Portugal durante os séculos XIX e XX. Para muitos o conceito de sociedade secreta poderá parecer confuso. Ao longo deste documento darei especial atenção à Carbonária Portuguesa, que é responsável pela implantação da República a 5 de Outubro de 1910 em Portugal. A Carbonária está envolta em muitos mistérios e pouco se sabe sobre ela, alguma da informação é contraditória e absurda. E até podem ter sido os carbonários a inventar a famosa massa à Carbonara, como refere os textos. Apesar de todos os rituais e termos confusos a Carbonária é, na verdade, muito simples se lhe prestarmos um bocadinho de atenção…
As Sociedades Secretas pressupõem algo que implica assinalar a sua existência, o secretismo, principalmente em relação aos seus membros. Porém tem-se conhecimento de diversas sociedades secretas, como a Maçonaria, a Opus Dei, os Templários e a Carbonária, assim como das suas actividades. Actualmente as sociedades secretas são olhadas com um certo receio, sendo muitas vezes associadas a actividades terroristas, este não é, contudo, o propósito de todas as sociedades. A noção de sociedade secreta é muito delicada, pois não são todas iguais entre si, pelo contrário, a tendência é para se individualizarem com rituais, organização, temáticas e objectivos diferentes. Algumas sociedades secretas mais conhecidas são: prelatura da Santa Cruz e Opus Dei, cujo significado é "Obra de Deus", foi criado a 2 de Outubro de 1928 pelo Beato Josemaría Escrivã de Balaguer em Madrid. Pertencente à Igreja, a Opus Dei tem por missão espalhar a mensagem de Deus, segundo a qual todos os baptizados deverão procurar a santidade, Carbonária, Maçonaria.
A Carbonária foi muitas vezes uma associação paralela. Sociedade secreta essencialmente política, adversa do clericalismo e das congregações religiosas, tendo por objectivo as conquistas da liberdade e a perfectibilidade humana, impunha aos seus filiados, possuíram ocultamente uma arma com os competentes cartuchos". Contribuía directa e indirectamente para a educação popular e assistência aos desvalidos. "Tinha uma hierarquia própria, em certos aspectos semelhante à maçonaria, tratando os filiados por "primos". Os centros de reunião e aglomerações de associados chamavam-se, por ordem crescente de importância, "choças", "barracas" e "vendas". A Carbonária Portuguesa, à qual pertenceram pessoas da mais elevada categoria social, parece ter sido estabelecida em 1822 (ou 1823) "por oficiais italianos que procuravam, por meio de sociedades secretas, revolucionar toda a Europa Meridional". Ao longo dos séculos a sua intervenção fez-se sentir em muitos momentos críticos da vida nacional. O Regicídio do Rei D. Carlos e do Príncipe Herdeiro D. Luis Filipe que tanto contribuiu para aqueda do regime monárquico, foi cometido por elementos da carbonária portuguesa, que utliza a violência para atingir seus objectivos.
Salvador Vaz
As Sociedades Secretas pressupõem algo que implica assinalar a sua existência, o secretismo, principalmente em relação aos seus membros. Porém tem-se conhecimento de diversas sociedades secretas, como a Maçonaria, a Opus Dei, os Templários e a Carbonária, assim como das suas actividades. Actualmente as sociedades secretas são olhadas com um certo receio, sendo muitas vezes associadas a actividades terroristas, este não é, contudo, o propósito de todas as sociedades. A noção de sociedade secreta é muito delicada, pois não são todas iguais entre si, pelo contrário, a tendência é para se individualizarem com rituais, organização, temáticas e objectivos diferentes. Algumas sociedades secretas mais conhecidas são: prelatura da Santa Cruz e Opus Dei, cujo significado é "Obra de Deus", foi criado a 2 de Outubro de 1928 pelo Beato Josemaría Escrivã de Balaguer em Madrid. Pertencente à Igreja, a Opus Dei tem por missão espalhar a mensagem de Deus, segundo a qual todos os baptizados deverão procurar a santidade, Carbonária, Maçonaria.
A Carbonária foi muitas vezes uma associação paralela. Sociedade secreta essencialmente política, adversa do clericalismo e das congregações religiosas, tendo por objectivo as conquistas da liberdade e a perfectibilidade humana, impunha aos seus filiados, possuíram ocultamente uma arma com os competentes cartuchos". Contribuía directa e indirectamente para a educação popular e assistência aos desvalidos. "Tinha uma hierarquia própria, em certos aspectos semelhante à maçonaria, tratando os filiados por "primos". Os centros de reunião e aglomerações de associados chamavam-se, por ordem crescente de importância, "choças", "barracas" e "vendas". A Carbonária Portuguesa, à qual pertenceram pessoas da mais elevada categoria social, parece ter sido estabelecida em 1822 (ou 1823) "por oficiais italianos que procuravam, por meio de sociedades secretas, revolucionar toda a Europa Meridional". Ao longo dos séculos a sua intervenção fez-se sentir em muitos momentos críticos da vida nacional. O Regicídio do Rei D. Carlos e do Príncipe Herdeiro D. Luis Filipe que tanto contribuiu para aqueda do regime monárquico, foi cometido por elementos da carbonária portuguesa, que utliza a violência para atingir seus objectivos.
Salvador Vaz
9º A Esc. Secundária Monte Caparica
A Carbonária em Portugal
ResponderEliminar(Ritual da Carbonária Lusitana, instalada em Coimbra, 1848)
“Juro pela minha honra de cidadão livre guardar absoluto segredo dos fins e existência desta sociedade, derramar o meu sangue pela regeneração da Pátria, obedecer aos meus superiores e que os machados dos rachadores de cada canteiro se ergam contra mim se faltar a este solene juramento.”
(Juramento da Carbonária Portuguesa, antes de 1910)
“Comprometo-me, de minha livre e espontânea vontade, pela minha honra de homem de bem, a guardar o mais sagrado e absoluto segredo, a obedecer às Ordens Superiores da Associação, a proteger nos limites do possível os companheiros e a defender com a minha vida a Pátria, A República e a Carbonária.
Que eu seja severamente punido se faltar a este compromisso.”
Márcio Pinheiro
9º B Esc. Secundária Monte Caparica